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Foto: Jornal Destaque

o prefeito esclareceu que a obra está parada pois a empreiteira abandonou e que não há previsão de término 
A obra ainda inacabada de uma creche escola localizada entre os bairros Jardim São Mateus, Residencial Cervantes e conjunto Antônio Paulo dos Reis têm gerado insatisfação nos moradores próximos ao local. Isso porque o local estaria sendo usado por usuários de drogas.


De acordo com uma das moradoras que não quis se identificar, os vizinhos temem pela própria segurança “Temos visto isso diariamente e é muito triste. É preciso que alguém tome uma atitude, porque assim não pode ficar”, reclamou. 


Outro morador, que também não quis se identificar, reclamou que a falta de segurança faz com que qualquer pessoa possa entrar na construção. “Pessoas entram para usar drogas, crianças entram para brincar e acabam quebrando o que foi deixado ali”, comentou.
A construção teve início no mês de agosto de 2016 foi orçada em R$ 1.781.074,87, sendo R$ 1.619.158,97 para as obras estruturais e R$ 161.915,90 para aquisição de equipamentos. Inicialmente a previsão seria de que a creche escola seria concluída este mês, mas está parada desde dezembro quando a empreiteira contratada para realizar o trabalho abandonou a construção em fase de acabamento.


No momento, não há previsão de término da obra.
Prefeito rebate críticas
Procurado pelo Destaque, o prefeito José Ferreira de Oliveira Neto esclareceu que a obra parou devido à desistência da empreiteira. “Isso ocorreu no final do ano por questões que acredito que foram financeiras. Agora temos que fazer toda a documentação de desistência, terá um processo judicial para quebrar esse contrato e fazer outro, para depois abrir um novo processo licitatório para a contratação de uma nova empreiteira. O contrato é com o Estado e não com a prefeitura. Vamos aguardar porque a tendência é que não tenhamos uma solução a curto prazo”, disse.
Perguntado sobre o fato de pessoas estarem utilizando o local para fazer uso de drogas, Neto ressaltou que isso tem acontecido em vários lugares. “Se você andar pela cidade você encontra situações semelhantes, seja no Clube do Laço, Tênis Clube ou em outros lugares. Isso não é questão do local e não é mais novidade para ninguém. A droga é um problema endêmico e é uma questão social e política. A Polícia não tem como olhar tudo. Você não tem lei para fazer nada, fica de mão amarrada, a verdade é essa”, declarou.

Matéria da jornalista Pâmela Pires - Jornal Destaque (Edição 365 – 23 de fevereiro de 2018)

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